Publicado em 13 de abril de 2022
O ano era 1996. Sebastião Ribeiro, 33 anos, trabalhava havia quatro anos como supervisor de vendas de uma grande empresa do ramo de automóveis, em Brasília.
O reconhecimento por esses anos de dedicação veio com uma proposta de promoção. A vontade de crescer na empresa era grande, mas tinha um obstáculo: a falta de um curso superior.
E a pergunta que ecoou na cabeça de Sebastião por noites e mais noites era, justamente: “você tem graduação na área?”. Com uma mãozinha do destino e bastante esforço, Sebastião conseguiu entrar na primeira turma de Administração do IESB e virou supervisor de vendas da empresa.
Por muito tempo, Sebastião ficou apenas com o ensino médio completo. Falta de tempo e de recursos, muitas coisas atrasaram essa caminhada.
A nova proposta de cargo, no entanto, trouxe de novo a esperança de realizar o sonho da faculdade e, com isso, continuar crescendo no mercado de trabalho.
Diante das circunstâncias, Sebastião se matriculou em um cursinho pré-vestibular. “Foi aí que, em uma das aulas, apareceu a professora Eda Machado [fundadora do IESB] divulgando a chegada de uma faculdade, de um centro universitário, o IESB. Me interessei no mesmo instante que ouvi, porque falava de inovação, era uma proposta diferente”, lembra Sebastião.
Estudo em dia, prova na mão e Sebastião conseguiu passar no vestibular da então nova faculdade, para o curso de Administração.
De início, o IESB era sediado em um prédio alugado, na 902 Sul. Depois, migrou para um prédio próprio na L2 Norte. E foi ali que Sebastião se viu novamente em casa. Isso porque, naquele local, funcionava um pensionato da igreja católica.
“Morei lá durante muitos anos e só me mudei quando casei com minha esposa”, lembra.
O encontro de vida do Sebastião com o IESB deixou muitas lembranças, algumas engraçadas, segundo o administrador. Uma delas, compartilhada também com a mantenedora do IESB, professora Eda Machado.
“Um dia, caiu um temporal no campus e nós, alunos e professores, tivemos que puxar toda a água das salas para fora do prédio para que a gente conseguisse ter aula”, recorda aos risos.
O ano é 2001. Sebastião de diploma na mão. Enfim, administrador. Um ano depois, foi promovido novamente, a gerente nacional da empresa. “Isso só foi possível por conta do ensino superior que cursei”, pondera.
Após trabalhar também fora do Distrito Federal como representante da empresa, Sebastião é, hoje, o diretor de Vendas e Marketing. “
Tenho muito orgulho dos momentos que vivi na faculdade. Agradeço e parabenizo todos os profissionais da educação que pude conviver porque por meio deles consegui alcançar meus objetivos”, comemora Sebastião.
Por Ana Paula Lima