Publicado em 21 de outubro de 2022
Na especialização em Comunicação Digital, o comunicador adquire estratégias e conhece mais das métricas usadas nas redes sociais.
Com o digital tomando cada vez mais proporção nas nossas vidas, ele ocupa um papel fundamental na nossa comunicação como ferramenta de informação do que está acontecendo ao redor do mundo.
O jornalismo tradicional tem se adaptado cada vez a essa forma de comunicar. E é primordial que o jornalista tenha habilidade com métricas, algoritmos, redes sociais e multimídia em geral.
Mas afinal, como e por onde começar a dominar esses assuntos?
É preciso conhecer a dinâmica do mundo digital, com ferramentas facilitadoras tanto para o comunicador quanto para o leitor ou espectador.
Luciane Agnez, coordenadora do curso de pós-graduação em Especialização de Comunicação Digital, explica como essas adaptações têm acontecido.
“Antes, o jornalismo falava para uma audiência passiva, que pouco interagia, ou, se interagia, era sempre com o controle do jornalista. Então, cartas e ligação para redação eram interações muito baixas e muito controladas por essa redação jornalística”, diz ela.
“Hoje não. Essa audiência não quer mais só assistir, mas ela vai comentar, curtir, compartilhar e reclamar no espaço público que é internet”, completa.
A professora também comenta do poder da própria audiência em ser fonte de informação, o que significa atenção plena do jornalismo para trazer verdade ao que foi dito ou desmentir falsas informações, as famosas fake news.
“O jornalismo precisou ter que se adaptar para lidar com essa nova audiência, não só como audiência em si, mas também como uma fonte de informação, que liga sua câmera e produz ao vivo no Instagram, indo primeiro para essas redes. Depois o jornalismo profissional tem que vir atrás tentando explicar de forma clara para o público”, destaca Luciane Agnez.
Muitas funções, muitas habilidades
Com muitas ferramentas chegando, popularização das redes sociais e informação a cada instante, o profissional precisa realizar mais de uma função na sua demanda de trabalho.
Conhecer seu público e qual abordagem em cada tipo de conteúdo para diferentes meios de comunicação é muitas vezes uma tarefa árdua.
“O jornalista apurava e escrevia um texto. Mesmo sendo um texto de TV ou de rádio, ele é um texto escrito. Hoje, no entanto, é preciso transmitir ao vivo, escrever no twitter, pelo blog, no site do jornal e aí, sim, vai fazer a sua matéria tradicional. O jornalista tem que interagir, precisa responder ao leitor”, conclui a coordenadora, afirmando o processo jornalístico tomando novos ares.
Ficou interessado em saber como e por onde começar a sua especialização no mundo digital da comunicação? Saiba mais e faça parte da pós-graduação IESB.
Por Ana Paula Lima.