No dia 30/8, o curso de Engenharia da Computação oferecerá a live “EldPorElas e os desafios das mulheres na tecnologia”. Promovida pelas profissionais e docentes do curso, Patrícia Moscariello (coordenadora) e Letícia Zoby (professora), a live tem o objetivo de exaltar as mulheres que estão nesse segmento e discutir sobre os principais desafios encontrados ao longo da carreira, apresentando soluções e estatísticas sobre o assunto. A partir das 18h, a transmissão será feita ao vivo no canal no YouTube do IESB.

Para argumentar sobre o tema e incentivar as estudantes e professoras do IESB com suas experiências, a live trará a equipe de representantes do Instituto de Pesquisas Eldorado, empresa especializada em criar projetos, soluções e oferecer consultorias nas áreas de software, hardware e microeletrônica. O encontro terá ainda a participação de Tatiana Tavares (analista de software e docente do IESB na Pós-graduação), Carla Dias (desenvolvedora de software e analista de sistemas), Flávia Cabral (mestre em engenharia elétrica e analista de desenvolvimento de Hardware) e Natalia Alonso (responsável por programas de Diversidade & Inclusão dentro do Instituto de Pesquisas Eldorado).

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Segundo a analista de software e professora Tatiana Tavares, muito do preconceito que ainda persiste pode ser fruto da construção de estereótipos socioculturais sobre as carreiras de exatas para mulheres. Para ela, o mercado de trabalho tem mostrado evolução, mas ainda tem um longo caminho a ser percorrido para estabelecer o respeito e o reconhecimento que as profissionais de todas as áreas da tecnologia merecem.

Confira abaixo bate-papo com Tatiana Tavares

Na sua opinião, ainda há muitos desafios para as mulheres do ramo da tecnologia?

Sim. Temos presenciado mudanças no mercado de trabalho como um todo, entre elas, o fato das mulheres ocuparem cada vez mais carreiras e cargos até pouco tempo atrás ocupados apenas por homens. Entretanto, na área de tecnologia, esse avanço ainda é tímido. Por trás desse fenômeno, talvez ainda existam estereótipos socioculturais sobre as carreiras de exatas mais técnicas, consideradas como “carreiras de meninos”, enquanto as carreiras de humanas são “de meninas”. Essa concepção surge desde o início do percurso educacional de meninos e meninas, e passa adiante ideais profissionais enviesados e antiquados.

Quais soluções e dicas você daria para as mulheres que querem fazer parte desse ruma continuem lutando?
Desenvolvam autoconfiança, escolham boas instituições de ensino e cursos e saibam as médias salariais das suas áreas. Se cerquem de pessoas que te darão apoio, tenham coragem, conversem com as pessoas mais experientes, participem de eventos, busquem sempre conhecimento, compartilhem e colaborem e peçam sempre feedback!

Acredita que o futuro das mulheres na tecnologia é promissor?
Sim. Penso que um importante passo é apresentar tecnologias e oportunidades às meninas nos anos iniciais de escola, e também criar ações para o ingresso e retenção das mulheres nos cursos de tecnologia das Universidades.

Gostou do assunto e quer saber mais? Não deixe de acompanhar a transmissão no canal no YouTube do IESB.

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Por Ana Cristina Morbach