#FalaEgresso: Mauro Jácome

Publicado em 6 de março de 2020

O que fazia de forma intuitiva se transformou num produto com mais qualidade, diz o jornalista e egresso

O Jornalismo sempre andou lado a lado com Mauro Jácome, mas só aos 47 anos, o então profissional da TI abraçou a oportunidade, e escolheu o Centro Universitário IESB como seu novo desafio. Atualmente, graduado e com 51 anos, o mais novo periodista toca projetos audaciosos e surfa na onda do Podcast. Confira o relato do egresso:

Desde a infância, me imagino numa cabine de rádio narrando um jogo de futebol. Os caminhos da vida foram me direcionando para outros lados. Mas, como se diz, nunca é tarde para começar. Então, fui encontrando espaços no jornalismo esportivo. Primeiro, com textos para blogs. Depois, no rádio e algumas atividades na TV.

À medida que o envolvimento crescia, senti a necessidade de elevar o trabalho ao nível profissional. Fiz jornalismo no IESB. A mudança foi radical. Aquilo que fazia de forma intuitiva se transformou num produto com mais qualidade ao aplicar técnicas apreendidas em sala de aula.

Consegui realizar alguns sonhos, como por exemplo, o de narrar jogos de futebol. No entanto, em rádio, temos que estar preparados para atuar em todas as funções: seja como repórter, comentarista, plantonista, ou até mesmo âncora. Para minha satisfação, na rádio que estou (Rádio Massa a sua Voz), consigo desenvolver todos esses perfis.

Como em todas as editorias do jornalismo, o esportivo exige que estejamos atualizados com o que acontece no Brasil e no mundo. Twitter, Facebook, Youtube, sites, blogs, rádio, TV se transformaram em fontes imprescindíveis. No entanto, nem sempre você consegue acompanhar tudo, pois várias atividades exigem atenção específica, por exemplo, dirigir, caminhar, fazer exercícios, até lavar louças. Então, o podcast veio para tornar essas atividades compatíveis com a necessidade de informações. Passei a acompanhar tudo que surge nos principais agregadores.

De repente, parei e pensei: “por que eu não faço meu próprio podcast?”. No meu trabalho – também atuo na área de TI – tenho um colega com interesses comuns no esporte: Délio Mendes. Primeiro, formamos uma parceria nas transmissões de jogos. Hoje, tocamos o nosso podcast, “O Pitaco É Meu”. Estamos no começo, mas o podcast tem obtido boa aceitação.

O nosso objetivo é criar algumas seções para expandir o alcance e, principalmente, torná-lo colaborativo. Fizemos alguns áudios sobre assuntos específicos e, agora, lançamos o quadro a “Arquibancada”. São áudios de torcedores nos estádios. Ao final do jogo, um torcedor previamente combinado nos manda um áudio com o desempenho do time dele no jogo. Imediatamente, acoplamos uma abertura, um fechamento e subimos. O áudio fica disponível ainda na primeira hora após o jogo. Em breve, vamos lançar a seção de entrevistas e a de opinião. As ideias vão surgindo e a gente vai viabilizando.

Quando se começa a produzir Podcasts, a empolgação toma conta. Dessa forma, ajudei a criar um para o blog “Panorama Tricolor”. Escrevo para o blog desde 2012 e precisávamos disponibilizar uma plataforma de áudio para o torcedor do Fluminense, pois, além dos textos, existem as lives pelo Facebook. Outras ideias estão na prancheta.

Em resumo, a produção jornalística é dinâmica e as tecnologias devem ser utilizadas para agilizar o processo. No entanto, independentemente da forma adotada para informar, é fundamental o conhecimento acadêmico para colocar as ideias em prática. E para isso, o IESB foi fundamental.

Relato do jornalista e egresso do IESB, Mauro Jácome

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