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Os ex-alunos do curso de Publicidade e Propaganda do Centro Universitário IESB, Eduardo Marcel, Camila Oliveira e Duda Moreira Sales, receberam o Prêmio Especial da Criação. O diretor de arte e os dois redatores trabalham em grandes agências de Brasília.

Formada em 2014, Camila Oliveira, relata que o plano de alcançar grandes posições e prêmios na área surgiu ainda no IESB. “Quando estava no 2o ou 3o semestre, estava rolando uma exposição do Colunistas no shopping Pátio Brasil. Na época, para mim, outros alunos e amigos também, o Colunistas já era um super prêmio.” Ao folhear os anuários no evento, decidiu mandar seu portfólio para todas as maiores agências citadas visando um estágio, mas nunca recebeu resposta. “Pensei que um dia eu também estaria em um anuário do prêmio, entre os melhores. Só pensei que fosse demorar um pouco mais”, comemora a ex-aluna.

Os profissionais são avaliados por uma banca avaliadora que leva em consideração todas as campanhas, ações, peças avulsas inscritas no prêmio e que tiveram veiculação no mesmo ano. Cada categoria recebe medalhas entre ouro, prata e bronze e cada uma delas tem uma pontuação diferente. Considerado um dos maiores prêmios da publicidade brasileira, na sua 40^a versão em 2007, foram analisadas 4836 peças de 191 Agências de Publicidade, para 1050 empresas anunciantes.

Camila destaca a importância que seus trabalhos durante a faculdade influenciaram seus almejos na área. “Quando a gente está estudando, a gente não tem noção do que significam os métodos de ensino da instituição, se realmente aquilo é válido no mercado de trabalho”, destaca. Sempre rodeada por outros alunos que buscavam 100% de aproveitamento do curso, estudava muito e se dedicavam a qualquer trabalho, dos menores àqueles no nível de Projeto Integrador. “Como os professores diziam: era nossa chance de ter um portfólio quando saíssemos da faculdade, mesmo que com campanhas fantasmas”, reforça.

A ex-aluna conta que o início da carreira foi complicado e por mais que a considerassem como uma pessoa criativa em entrevistas, as empresas optavam por profissionais com mais tempo de mercado. A solução encontrada foi entrar em uma seleção diferente: uma agência que selecionaria quem fizesse a melhor campanha partindo do mesmo briefing. “Usei tudo que aprendi, dei o melhor de mim. Pensei no 360, fui criação, planejamento, mídia. E foi aí que eu vi que a faculdade me deu todas as ferramentas pra subir o primeiro degrau”, destaca Camila. Os resultados de sua dedicação foram 15 medalhas no Prêmio Colunistas 2016, estar entre os melhores criativos de Brasília, ser Shortlist no Prêmio Internacional Lusófonos de Criatividade na categoria Jovens Criativos e bronze em direct marketing, bronze no Cresta International Advertising Awards. Agora a ex-aluna visa ir ainda mais longe, rumo a Cannes.

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Sobre o Prêmio Colunistas

É a mais antiga e tradicional premiação de comunicação de marketing do Brasil, criada quando Armando Ferrentini, Eloy Simões e Cícero Silveira, que escreviam colunas sobre publicidade na imprensa – daí o nome da premiação -, decidiram criar um prêmio com a visão dos jornalistas especializados para destacar os trabalhos mais criativos da produção publicitária nacional.

É oferecido pela Associação Brasileira dos Colunistas de Marketing e Propaganda (Abracomp), entidade presidida por Armando Ferrentini e tendo Marcio Ehrlich como vice-presidente executivo e coordenador nacional da premiação.

Seu primeiro julgamento aconteceu no final de 1967, analisando exclusivamente trabalhos de Publicidade inscritos por agências de São Paulo. A primeira festa de premiação aconteceu em janeiro de 1968.

Tanto os júris regionais quanto o júri do Colunistas Brasil são formados por jornalistas especializados em comunicação de marketing quanto por profissionais de capacidade reconhecida dos setores cobertos pelas premiações, o que permite uma avaliação multifacetada dos trabalhos concorrentes.

Por Laura Maria