#MEUESTÁGIO | Aluna de Psicologia relembra experiências de estágios

Publicado em 15 de setembro de 2020

Sandra Felisbino Pereira conta como foi estagiar em sua primeira graduação e, agora, aos 50 anos, no curso de Psicologia

Sandra Felisbino Pereira carrega muitas histórias e uma vasta experiência quando se trata de estágios. A estudante cursa atualmente Psicologia, nasceu no Rio de Janeiro e, antes de se mudar para Brasília, se formou em Jornalismo. “A graduação de Jornalismo já tem muito tempo. Era um mundo diferente. Quando eu comecei ainda eram máquinas de escrever, não tinha computador”, lembra.

Sandra conta que da primeira vez fez apenas os estágios obrigatórios. Ao chegar em Brasília, com dois filhos pequenos, a profissão, que exigia muito, passou a ser exaustiva e sacrificante por ter que dividir o tempo de trabalho com a preocupação e a correria. Com o apoio do marido, entrou na Psicologia, aos 45 anos. “Fazer psicologia com a minha idade é uma maneira diferente de olhar a vida, é uma maneira diferente de olhar para o outro e de ajudar o outro no caminho dele”, diz.

Os estágios na Psicologia

Apesar de ter tido as experiências anteriores, Sandra conta que apenas na segunda graduação pôde perceber a importância dos estágios: “Eu acredito que os estágios servem como experiência. Você ganhando pontos, horas, ou não, no final você sempre sai ganhando porque a experiência que você adquire é o que te forma”.

No sétimo semestre e no décimo semestre do curso vieram outros estágios, aprendizados que contribuíram para a fase em que está agora, atendendo na clínica do curso de Psicologia. “Quando eu cheguei na clínica do IESB, eu já me senti mais forte, no sentido de estar preparada, porque eu já havia passado por experiências anteriores, experiências que eu procurei por conta própria, fora IESB, fora a bagagem acadêmica, e isso enriqueceu bastante o meu currículo no sentido de aprendizagem”.

Histórias que marcaram

Os estágios de Psicologia trouxeram histórias que serão levadas ao longo da jornada na profissão. Ao fim de cada atendimento, Sandra conta que sempre tem a sensação de que estava na hora certa e no lugar certo. “Uma coisa que me chamou muita atenção foi escutar de um paciente que já havia tentado suicídio: “olha, hoje eu não estou pensado nisso. Eu não estou pensando nisso porque eu pensei em você, no que você falou para mim”. Me veio a sensação de que eu estou no caminho certo, e se nada mais der certo na minha vida, ali, naquele dia, eu fiz um trabalho bem feito”.

Por Isadora Mota

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