O segredo, segundo a psicóloga Carolina Salles, será superar os sentimentos e emoções negativas, e transformá-las em sensações positivas

As festas de fim de ano envolvem muitas expectativas. Rever familiares, estar com os primos e primas, trocar presentes e saborear a tradicional ceia natalina são algumas delas. Mas em um ano repleto de mudanças por conta da pandemia do novo coronavírus, as comemorações devem acontecer de um jeito diferente, não necessariamente menos afetuoso. A professora de psicologia Carolina Salles afirma que para isso será preciso lidar com as próprias inseguranças e que a adaptação é a chave das festas deste fim de ano.

“Estamos em um momento muito ambíguo no mundo, em que as incertezas e inseguranças estão presentes em todos nós. Então mesmo que as confraternizações aconteçam, nós sabemos que talvez não seja tão interessante acontecer por conta dos riscos de saúde”, pondera a professora.
O segredo, segundo Carolina, será superar os sentimentos e emoções negativas, para enfim transformá-las em sensações positivas. “Um alerta que fica é o tentarmos resgatar os valores que ao longo do ano nós praticamente ignoramos, não vivemos, em função do medo, da ansiedade e das expectativas frustradas”, comenta.

Tendo isso em mente, que tal tentar trazer positividade à mesa da ceia de natal este ano? Encha o Natal de esperança com as sugestões da professora Carolina:

Incentivar tradições de família; compartilhamento de mensagens; Fortalecimento de laços familiares;
Encontrar motivos para agradecer;
Valorizar pequenos momentos e conquistas do dia a dia;
Participar de ações de voluntariado e de assistência;
Se aproximar de movimentos artísticos e de entretenimento (corais, peças de teatro);

Por Ana Cristina Morbach