18 de agosto é o Dia do Estagiário. Importante atividade para alunos do ensino superior, o estágio é uma forma de ingressar no mercado de trabalho mesmo antes de sair da faculdade. E apesar de não ser um trabalho com carteira assinada, o interessante é que essa vivência é regulada pela lei 11.788/08, definindo, em detalhes, os deveres e direitos do estagiário, da instituição de ensino e de quem oferece a atividade.

O estágio é ato educativo escolar supervisionado, que visa à preparação para o trabalho produtivo de educandos que estejam frequentando o ensino regular em instituições de educação superior e educação profissional. A ideia dessa vivência é dar uma prévia de como será o dia a dia da profissão escolhida, sendo que ela não pode ter duração superior a dois anos.
Assim, há duas opções de estágio, que poderá ser obrigatório ou não-obrigatório, conforme determinação das diretrizes curriculares da etapa, modalidade e área de ensino do projeto pedagógico do curso.

No Centro Universitário IESB, a teoria e prática caminham juntas para proporcionar aos alunos experiências reais nas diversas rotinas produtivas. Por isso, além de o aluno vivenciar o mercado de trabalho dentro da sala de aula, na instituição, o estágio é incentivado em todos os cursos. “No estágio não obrigatório, a oportunidade dependerá de quem o oferta. Há casos em que as empresas abrem suas vagas para os estudantes se candidatarem já no primeiro semestre do curso. Já o estágio supervisionado obrigatório tem por objetivo verificar e avaliar a consolidação dos conhecimentos adquiridos ao longo da vida acadêmica pelo aluno, trabalhando em uma área específica, sob orientação de um professor. Além de aplicabilidade na prática de conhecimentos, é uma importante oportunidade para o mercado de trabalho, uma vez que várias foram as ocasiões de efetivação pós-estágio, com a carteira assinada, garantindo a alocação do estudante no mercado de trabalho, antes mesmo de sua diplomação”, explica o professor Erlano Ribeiro, coordenador do curso de Administração do IESB. O curso promove duas oportunidades, no último e no penúltimo semestre, para o estudante cumprir com as atividades práticas, utilizando todos os conhecimentos adquiridos no decorrer da vida acadêmica. “Essa experiência também pode auxiliar na elaboração e defesa de uma proposta de pesquisa ou projeto especial”, completa o professor.

A estudante Nattane Aparecida Oliveira Silva está no 8° semestre de Enfermagem do IESB e faz parte do Projeto de Vigilância em Saúde. Atualmente, é estagiária remunerada e atua na aferição da temperatura dos colaboradores do IESB. No primeiro semestre de 2021, ela teve a oportunidade de viver na prática a rotina de profissionais da área. “Participei de dois estágios: um no centro cirúrgico do Hospital Regional de Samambaia (HRSam) e outro na internação de clínica cirúrgica no Hospital Regional de Ceilândia (HRC). Devido ao atual cenário em que vivemos, foi um período de desafio, porém, aprendemos muito. Foi um misto de sensações, mas valeu cada dia ali, pois pudemos ajudar de alguma forma na assistência das pessoas e aprender com elas. Adquirimos experiência na prática e estamos ansiosos para o próximo estágio supervisionado”, conta Nattane.

O estágio foi o trampolim certo para Robert Lima Pereira alcançar o mercado de trabalho. Graduado em Administração no IESB desde 2020, realizou estágio de três meses durante o curso e logo foi efetivado na mesma empresa, com carteira assinada. “O estágio foi um período muito valioso para minha carreira. Uma das atividades que eu desenvolvia no meu trabalho era justamente o que o professor pedia para eu fazer na sala de aula. Então, foi fácil conciliar as duas coisas e de muita importância para a minha profissão”, revela o analista acadêmico.

Formada em duas graduações pelo IESB, Arquitetura e Design de Interiores, Camilla Jankel também encontrou no estágio a porta de entrada para o mercado de trabalho. “Na faculdade a gente aprende a teoria dos cursos, simulamos a prática, mas é no estágio que realmente começamos a ter a prática do mercado de trabalho e isso faz toda a diferença”, conta a jovem, que já foi estagiária na Agência Nacional de Águas; Agência Espacial Brasileira; Zoológico de Brasília, escritórios de arquitetura e CasaCor. “Em todos esses lugares, eu aprendi muito, como, por exemplo, a fazer e receber ligações, elaborar documentos oficiais, minutas, licitações, propostas e contratos. Fiz muita vistoria de obras, vendas, projetos, desde o anteprojeto a projetos executivos, imagens em 3D e reuniões. No meu último estágio, fui efetivada um ano depois de ter sido contratada como estagiária e isso foi a melhor sensação do mundo. Me senti responsável. Senti que estão dando oportunidade a participação dos jovens no mercado de trabalho, e que todos os estágios os quais eu passei me prepararam para receber aquela oportunidade”, conta Camilla, que atualmente é arquiteta coordenadora do escritório da Marina Pimentel Paisagismo, além de administrar seu escritório pessoal. “Também estou me programando para fazer pós-graduação em paisagismo, que é a especialidade do meu escritório. Quero investir, cada vez mais, na minha carreira”, conclui Camilla.