Professora Erica Andrade comemora duas décadas no IESB

Publicado em 4 de setembro de 2020

A jornalista e professora de Comunicação Social, Erica comemora 20 anos de IESB com muitos avanços, mudanças e, claro, muitas histórias para contar

Erica Andrade cresceu com fortes influências. Filha de professora de português e de um genuíno contador de histórias, foi impossível fugir da paixão pela literatura e pela história. E foi por meio delas que enxergou os caminhos da vida. Um deles, a levou direto para o jornalismo, profissão que carrega para a vida. “Uma das mais fortes influências que tive para o Jornalismo veio de meu pai. O horário do Jornal Nacional era sagrado”, conta.

“Apesar de ter cursado apenas o fundamental, meu pai era um homem antenado, sabia de política e de economia. E muito humano. Sempre chegava às lágrimas com as histórias emocionantes. Isso sempre foi muito marcante para mim. Uma memória muito forte, por que perdemos nosso pai há quatro anos”, relembra.

Após a escolha de profissão, Erica conta que soube aproveitar o período da graduação da melhor forma. Sempre foi responsável e cumpriu com as obrigações, mas também participou dos momentos de diversão. “Eu era disciplinada o suficiente para conciliar as duas coisas. Foi um período muito bom”.

Já formada, chegou em Brasília no ano de 95 e logo passou em um concurso público para comunicação. “Estou no governo até hoje, mas tive uma trajetória diferente dos demais servidores. Circulei pela comunicação de vários ministérios, estudei, fiz Mestrado na UnB, MBA na FIA/USP, pós”. Em 2004, Erica se jogou na experiência que faltava: ficou cinco anos no Correio Braziliense.

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Docência

A história no IESB começou no ano 2000. A então repórter foi recomendada para ministrar a disciplina Fundamentos da Economia Aplicados à Comunicação para o curso de Jornalismo, quando o IESB ainda estava montando suas instalações. E esse foi o pontapé inicial para a carreira como professora..

De lá pra cá, a sala de aula foi uma grande companheira. “Ser professor é, primeiro, ser generoso. Penso que aperfeiçoei o meu lado humano, exercitei minha tolerância. E a cada dia tenho mais convicção sobre o poder que a educação tem de mudar a vida das pessoas. Fico feliz em saber que contribuo para essa mudança”, diz.

“Nestes 20 anos, nem sempre foi fácil conciliar o trabalho em assessoria de imprensa no governo e dar aulas. Muitas vezes era cansativo. Chegava exausta em sala. Mas esse cansaço ia embora nos primeiros minutos. Sempre adorei compartilhar o que sabia com os alunos. Quase uma terapia. O fato de trabalhar na área econômica e perto dos jornalistas me permite trazer informações atualizadas, quentes. O que sempre gera interesse na turma. Sempre foi a forma de manter o interesse em um assunto que é árido”, conta.

Além da sala de aula

Os 20 anos de IESB se completam neste mês. Nessa trajetória, viu de tudo. Mudanças, avanços e muitos alunos diferentes. Segundo ela, é gratificante encontrar no mercado de trabalho colegas que já foram seus alunos. “Pra mim, ser professor é isso. É gostar de gente. Gostar de contribuir para o crescimento das pessoas. É não desistir. Renovo há 20 anos meus votos de não desistir e de contribuir como uma formiguinha para o crescimento dos meus alunos”.

Ao encontrar com ex-alunos, o orgulho é inevitável. “Muitos me dizem que o que foi ensinado por mim e por outros professores ajudou muito na carreira. Isso não tem preço. Ajudar a compreender um pouco desse universo econômico e sensibilizar para a importância de o Jornalismo cumprir com a missão de traduzir isso para a população”.

“Sinto muito orgulho de estar há 20 anos no IESB. Exerço com tranquilidade minhas atribuições. Sinto que contribuí com a construção da instituição. É como se o IESB também fizesse parte do meu sobrenome”, completa.

Por Vitórian Tito

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