#FalaEgresso: Pedro Vilanova

Publicado em 3 de junho de 2022

“De certa forma, aprendi a ser um criador dentro do IESB. E sou muito grato por isso”, relata

Egresso do curso de Publicidade e Propaganda, Pedro Vilanova trabalhou com grandes marcas nacionais e internacionais. A habilidade de criação e a energia para se dedicar ao que acredita fez dele um viajante: aos 27 anos, participou da criação de um robô, já passou pela ONU e pelo Vale do Silício. Confira o relato do egresso:

“É engraçado eu estar escrevendo este texto hoje. Há pouco estava tentando me definir quando uma ex-chefe me disse: “você é uma espécie de criador, não dá para dizer qual a próxima coisa que você vai fazer”. Talvez isso seja, além do motivo das minhas angústias, o que me move enquanto profissional.

Entrei no IESB há 10 anos com uma cabeça pronta: quero trabalhar em uma grande agência de publicidade. Logo no meu primeiro semestre fui apresentado ao meu passaporte para esse sonho: o tal do Projeto Integrador.

Desde o começo, encarei com muita seriedade cada um daqueles trabalhos. Colocava ali toda a dedicação que eu tinha. Assim como sempre me dediquei a estar perto de quem eu admirava. Cláudio Delamare, Carlos Leonardo, Fernando Antunes, Nícolas, Nívea. Tratei de me tornar amigo dos meus professores e deu certo. Pelo menos para realizar esse primeiro sonho.

No meu segundo ano de faculdade consegui ingressar na Artplan, na época a maior agência de Brasília e uma das 10 maiores do Brasil, onde fiquei até o fim do curso. Lá dentro, criei para grandes marcas como Correios, Caixa Econômica e a minha favorita: Rock in Rio.

Mas os grandes movimentos da minha carreira vieram daí pra frente. Em 2016, com dois anos de formado, entrei para o time que lançou a Operação Serenata de Amor, um projeto de tecnologia que criou um robô para mapear contas públicas. A primeira grande vitrine do meu trabalho.

Por causa do Serenata, eu apareci, junto dos meus amigos, em mais de 200 reportagens ao redor do mundo. Fantástico, El País, Le Monde, Anticast, Mamilos, JoutJout… Muita gente falou sobre a gente. O trabalho alcançou seu propósito ajudando cidadãos a acompanharem seus representantes e, de quebra, ainda me proporcionou falar na ONU, em uma das experiências mais especiais que eu já vivi.

Depois disso, absorvi ainda mais esse lado de tecnologia na minha vida e, em 2018, topei assumir a liderança técnica de uma startup no Vale do Silício. Fui trabalhar com todo o medo e energia como o único brasileiro da Social Glass, e me diverti muito. Aprendi a falar inglês fluente, a cozinhar tamales e a gerir equipes em mais de um país.

Em 2019, decidi colocar meus dois pés no chão de novo e voltei para casa. Voltei a estudar por aqui e retomei para a Artplan, de onde eu saí no começo da carreira. Hoje, faço um pouco de tudo o que aprendi nesses anos: crio, faço piadas infantis e resolvo problemas.

É curioso como hoje atuo de uma forma como não aprendi na faculdade, mas, ao mesmo tempo, exatamente como aprendi na faculdade. O IESB me deu as ferramentas para dar meus primeiros passos como profissional, mas me ensinou coisas que trago para a minha carreira.

De certa forma, aprendi a ser um criador dentro do IESB. E sou muito grato por isso.”

Relato do publicitário e egresso do IESB, Pedro Vilanova

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